terça-feira, 2 de julho de 2013

Centro da Mirante n° 76, em homenagem a Lua


Mirante n° 24 em homenagem a Lua


“Possam os Deuses
conceder-me uma vida,que
como a lua, se renova
a cada mês”


Desde as épocas mais antigas, a lua sempre exerceu um enorme fascínio às criaturas humanas. Era ela quem guardava os segredos da procriação, a deusa que controlava os poderes destrutivos da natureza. O símbolo enfim da fertilidade da terra e das mulheres.
Ao passar do tempo a lua torna-se inspiradora de poetas, místicos, musa do amor. Através das lendas e tradições populares. É a lua quem acende a magia dos encontros amorosos, a loucura das paixões e o terror das sombras noturnas que  apavoram as pessoas.


A lua na mitologia

Na mitologia egípcia, a lua é representada por Ísis, irmã e esposa do deus Osíris (sol), simbolizava o tipo de esposa e mãe dedicadas. Representavam-na com traços femininos, cornos de vaca (símbolos das fases da lua) e tendo a seus pés o globo terrestre.
Para os gregos, a lua é personificada por Selene, irmã de Hélios (o sol) e a aurora. Sua representação é de uma bela jovem que percorre o céu à noite no seu carro de prata puxado por dois cavalos brancos. Além de Selene, encontramos para a lua, na mitologia grega, outras deusas, tais como Ártemis e Hécate (lua nova).
Na mitologia romana a lua era a maior divindade do paganismo depois do sol. Era traduzida por Diana e Juno. Já na mitologia hindu, o deus Shiva é uma divindade de traços lunares e sua esposa, Parvati, está ligada à lua nova.
A lua cheia é dedicada a Kama (um deus masculino), o Eros hindu, associado ao amor, ao prazer, paixões e desejos.

Outras mitologias

Para os babilônios, Sin era o nome do deus-lua. Os mesopotânios tinham a lua como um deus, não uma deusa. Na mitologia fenícia, Astart, que simbolizava a fertilidade e a maternidade.
Na mitologia indígena brasileira a lua é Jaci ou la-ci, mãe dos frutos. Igual às outras civilizações, é irmã e esposa do sol.
Em cada fase merecia uma homenagem diferente. Jaci Omunhã é a lua nova e Jaci Icava, lua cheia. Fazem parte de sua existência: o saci-pererê, o boi-tatá, o urutau e o curupira, criaturas da noite, que brincam e assustam quem ousar a aventura de andar pela mata escura.


___________________________________________________________________  Valdir Alvarenga