quarta-feira, 3 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
Mirante n° 24 em homenagem a Lua
“Possam os Deuses
conceder-me uma
vida,que
como a lua, se renova
a cada mês”
Desde as épocas mais antigas, a lua sempre exerceu um enorme
fascínio às criaturas humanas. Era ela quem guardava os segredos da procriação,
a deusa que controlava os poderes destrutivos da natureza. O símbolo enfim da
fertilidade da terra e das mulheres.
Ao passar do tempo a lua torna-se inspiradora de poetas,
místicos, musa do amor. Através das lendas e tradições populares. É a lua quem
acende a magia dos encontros amorosos, a loucura das paixões e o terror das
sombras noturnas que apavoram as
pessoas.
A lua na mitologia
Na mitologia egípcia, a lua é representada por Ísis, irmã e
esposa do deus Osíris (sol), simbolizava o tipo de esposa e mãe dedicadas.
Representavam-na com traços femininos, cornos de vaca (símbolos das fases da
lua) e tendo a seus pés o globo terrestre.
Para os gregos, a lua é personificada por Selene, irmã de
Hélios (o sol) e a aurora. Sua representação é de uma bela jovem que percorre o
céu à noite no seu carro de prata puxado por dois cavalos brancos. Além de
Selene, encontramos para a lua, na mitologia grega, outras deusas, tais como
Ártemis e Hécate (lua nova).
Na mitologia romana a lua era a maior divindade do paganismo
depois do sol. Era traduzida por Diana e Juno. Já na mitologia hindu, o deus
Shiva é uma divindade de traços lunares e sua esposa, Parvati, está ligada à
lua nova.
A lua cheia é dedicada a Kama (um deus masculino), o Eros
hindu, associado ao amor, ao prazer, paixões e desejos.
Outras mitologias
Para os babilônios, Sin era o nome do deus-lua. Os
mesopotânios tinham a lua como um deus, não uma deusa. Na mitologia fenícia,
Astart, que simbolizava a fertilidade e a maternidade.
Na mitologia indígena brasileira a lua é Jaci ou la-ci, mãe
dos frutos. Igual às outras civilizações, é irmã e esposa do sol.
Em cada fase merecia uma homenagem diferente. Jaci Omunhã é a
lua nova e Jaci Icava, lua cheia. Fazem parte de sua existência: o saci-pererê,
o boi-tatá, o urutau e o curupira, criaturas da noite, que brincam e assustam
quem ousar a aventura de andar pela mata escura.
___________________________________________________________________ Valdir Alvarenga
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